Escrita criativa - Não ao trabalho infantil

Jefté Sousa - 8° Ano do Ensino Fundamental

O trabalho infantil é uma das expressões da questão social muito presente no nosso cotidiano. Os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram bem essa realidade. São mais de 150 milhões de Criança entre 5 e 17 anos envolvidos no trabalho infantil, segundo estimativas de 2016. No entanto a ONU destaca que com a pandemia de COVID-19 essa realidade se agravou, sobretudo por que "trouxe consigo uma situação de maior pobreza para as pessoas que já se encontravam em situação de vulnerabilidade, podendo reverter anos de avanço no combate ao trabalho infantil".  Diante da importância da temática o Professor Pedro Ferreira Nunes desenvolveu no Componente Curricular de Arte uma atividade de Escrita Criativa junto aos Estudantes do 7° Ano do Ensino Fundamental (Turma: 72.01). Abaixo pode ser conferido algumas das produções feitas pelos Estudantes.


Trabalho infantil

Trabalhei desde criança,

fui servente, ajudante

sem tempo para estudar.

sem tempo para brincar.

Não tinha momento de descanso,

o patrão não deixava.

Nem tempo para tomar água.

A minha infância foi muito triste,

não pensava em nada

uma infância escravizada,

passava dia e noite carregando carga.

João Pedro e João Emanuel - 7° Ano do Ensino Fundamental (Turma: 72.01)


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Crianças Escravizadas

Quase todas as crianças são colocadas para trabalhar,

muito novas perdendo a infância.

Todas as crianças não deviam trabalhar

devem estudar e brincar.

Aproveitar a infância.

Carlos Daniel S. Pardinho - 7° Ano do Ensino Fundamental (Turma: 72.01)

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Planos de um Menino Sonhador

Meu sonho é poder ser como as outras crianças,

 ter uma vida normal.

Ir a Escola,

brincar com os amigos na praça,

fazer trabalho escolar em grupo.

Mas meus deveres me chamam,

tenho que ajudar meus pais

nas despesas de casa,

fazendo trabalho braçal.

Pois só o trabalho do meu pai

não dá para sustentar eu e meus irmãos.

Sonho em dar oportunidade,

deles ter conhecimento,

ter um diploma.

Oportunidade que não tive.

Mas como diz o ditado:

- a esperança é a última que morre.

Suzzana Ferreira Maciel - 7° Ano do Ensino Fundamental (Turma: 72.01)

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A triste infância de uma criança

A cada dia uma criança perde sua infância,

sendo forçada a fazer serviço pesado,

quando podia ir para escola.

Sem dormir, longe da família

carregando tijolo,

quebrando pedra,

capinando,

garimpando.

Eles perderam a vida trabalhando,

fazendo o trabalho dos adultos.

Não ao trabalho infantil.

Emanuella Souza de Oliveira e Kemily Kamily - 7° Ano do Ensino Fundamental (Turma: 72.01)

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